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Campos dos Goytacazes, Sexta, 26 de Abril de 2024

Ela levanta-se para a injustiça...

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Por Christiano A. Fagundes


Hoje, 03/05, é uma data muito especial para todos aqueles que conhecem Léa Cristina Paiva, seja a professora de Direito, a advogada trabalhista, a escritora, pois trata-se  do aniversário dela.    

Há um texto de autoria da brilhante Clarice Lispector que representa um pouco da personalidade da aniversariante. Ei-lo: "Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar." A brilhante advogada trabalhista Léa Cristina é deveras “forte como uma ventania”, quando está, sobretudo, numa audiência, defendendo direitos de um trabalhador. Aliás, oportuno ressaltar que são mais de vinte anos, “lutando”, diuturnamente, pelo respeito aos direitos dos trabalhadores rurais, na condição de advogada do sindicato representativo da referida classe profissional.

É  mais forte do que vento nordeste, também, quando se depara com  situações de injustiça, de má-fé,  de hipocrisia e "coisas" desse gênero...

            Os versos de Neruda, a seguir transcritos, ajustam-se como uma luva, quando se trata da Léa Cristina:

"Elas brigam por  aquilo em que acreditam.
Elas levantam-se para a injustiça.
Elas não aceitam “não" como resposta
Quando acreditam que existe melhor solução."

            E, se for preciso, Neruda, "Ela anda sem novos sapatos/  para as suas “crianças”  os poderem ter."  Isso é  indiscutível!

            A sala de aula é a sua terceira margem do rio, o templo  da esperança, o local onde  deixa a sua lição maior: que a educação é o caminho que leva para  Pasárgada.

            Mas, quando a Gabriela chega, sua netinha de 18 meses de vida,  a ventania, que está no  DNA da Léa , cede espaço para a leveza daquela jovem vovó, que, no meio de tantas provas, petições, CLT,  autos de processo e pesados Códigos,  brinca de pique,  de  cantar  etc.

            Léa é daquelas amigas que inspiram versos, como estes de Gonzaguinha: " Toda pessoa sempre é as marcas/ das lições diárias de outras tantas pessoas/ E é tão bonito quando a gente entende/ Que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá/ E é tão bonito quando a gente sente/ Que nunca está sozinho por mais que pense estar".

            Parabéns, Léa, minha amiga da lida e de  lides !   


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