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Cláudia Telles de Menezes é a mais nova integrante do TJ

A advogada Cláudia Telles de Menezes e mais nova desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro


20/07/2010 10h35

Da revista eletrônica Conjur

20/07/2010 - A advogada Cláudia Telles de Menezes foi escolhida nesta segunda-feira, dia 19, para ocupar uma cadeira entre os desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Ela foi nomeada pelo governador do estado Sérgio Cabral, que publicará nesta terça-feira, dia 20, um decreto formalizando a escolha. Também na terça ocorre a solenidade de posse da nova desembargadora no tribunal. Há 12 anos a advogada atua no departamento jurídico das organizações Globo.

Cláudia assume a vaga deixada com a aposentadoria do desembargador Joaquim Abílio Moreira Alves de Brito. Ela é a segunda mulher a ocupar o lugar pelo quinto constitucional, e foi a segunda mais votada pelos advogados quando a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro montou uma lista com seis nomes. O tribunal então escolheu três, e encaminhou ao governador. André Emílio Ribeiro Von Melentovytch e João Alberto Romeiro tinham sido os mais votados pelos desembargadores, mas não ficaram com a toga.

É a segunda vez seguida que a advogada concorre à vaga pelo quinto. Na primeira, sua colega Maria Regina Fonseca Nova Alves tomou a frente. Ela foi empossada no dia 19 de abril.

Formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e exercendo a advocacia há 22 anos, Cláudia é especialista em propriedade intelectual. É pós-graduada no assunto pela Fundação Getúlio Vargas e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Há 12 anos trabalha no departamento jurídico das organizações Globo. Sai de lá como gerente do contencioso cível, tarefa que incluía a defesa da TV Globo, do site globo.com, da Somlivre e da GloboSat. Antes, passou pelos jurídicos de instituições como o Unibanco e o Banco Boa Vista.

Entra com a missão de oxigenar o tribunal. "Não é saber mais ou menos que os juízes de carreira, mas sim ter uma visão diferente", diz. Segundo ela, passar pela Rede Globo foi importante para conhecer de perto questões que frequentemente chegam ao tribunal, como direitos de imagem, crimes contra a honra, classificação indicativa de programas e atuação de agências reguladoras.



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