O afastamento da juíza do Juizado Especial Cível de Inhomirim.
20/07/2010 08h27
Fonte: O Dia
POR ADRIANA CRUZ
Rio - O afastamento da juíza Myriam Therezinha Simen Rangel Cury do Juizado Especial Cível de Inhomirim, Magé, não foi o único castigo para a magistrada que colocava funcionárias para substitui-la nas audiências. A saída dela dessa unidade pesou em seu bolso: ela deixou de receber pelo menos R$ 3 mil mensais.
A Ordem dos Advogados do Brasil representou contra a juíza na Corregedoria da Justiça. No documento, a entidade pede que o órgão encaminhe cópia ao Ministério Público (MP) Estadual para apurar crime de falsidade ideológica, praticado por Myriam, e usurpação de função pública, pelas funcionárias. A pena para o crime varia de um a cinco anos.
Durante duas semanas de junho, O DIA filmou audiências de instrução e julgamento feitas pelas secretárias. O MP já pediu ao juiz Orlando Feitosa que anule as audiências do Juizado de Guapimirim do dia 16 de junho sem a presença da juíza. Para que as audiências cíveis sejam anulas, é necessário que os envolvidos entrem na Justiça.