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Conselho de segurança critica proposta

Conselho de segurança critica proposta


17/08/2010 08h01

Fonte: Folha da Manhã

O presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Amaro Ribeiro Gomes, é contra a reativação da carceragem da 134ª Delegacia de Policia (Centro). O assunto foi discutido, na última quinta-feira, numa reunião do órgão na Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic). A insatisfação com o anúncio feito no último dia 10 pelo secretário de Administração Penitenciária (Seap), César Rubens Monteiro, foi o assunto principal do encontro. Um ofício será enviado ao secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, relatando a contrariedade do Conselho.

Amaro Ribeiro Gomes vê a medida como retrocesso para o município que, depois de anos de luta, conseguiu retirar a carceragem da área urbana e levar para o sub-distrito de Guarus, onde foi construída a Casa de Custódia e o Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, visando manter a segurança da população que convivia com carceragem superlotada, que durante anos registrou várias rebeliões, entre elas, a última, em 22 de agosto de 1999, que causou a morte de três detentos e desativação da carceragem.

— Depois desse avanço, onde foram construídas as duas unidades numa área ampla e afastada da população e do comércio, voltar não seria correto. Sem contar que é um desrespeito à sociedade. Moradores das imediações e alunos do colégio de ensino fundamental do Eucarístico, que reúne cerca de mil estudantes entre 2 a 18 anos, voltariam a viver sob tensão”, ressaltou Amaro.

Outro ponto criticado refere-se ao número reduzido de funcionários e como as autoridades iriam disponibilizar  mais homens, já que não conta com efetivo suficiente para atender as duas unidades existentes, sem contar o Presídio Feminino, que funciona próximo ao Hospital Ferreira Machado.  “Nós, do Conselho, já enviamos ofício, em maio deste ano, para o diretor do Departamento Geral da Polícia Civil, delegado Antônio Carlos de Carvalho, solicitando mais policiais civis para as delegacias legais, que também trabalham com efetivo reduzido, onde a população sofre mais de 10 horas para fazer um registro”, disse, acrescentando que se a carceragem voltar para a 134º DP, provavelmente estes policiais civis também irão trabalhar na segurança, o que seria mais um desrespeito — a redução de efetivo também foi lembrada pelo segundo secretário do Conselho, Alcemir Pascoutto, que também é coordenador  de Segurança e Ordem Pública da Prefeitura de Campos.


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