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Em nota, OAB/RJ lamenta assassinato de advogado e pede rigor nas investigações


20/07/2009 14h52

Da redação da Tribuna do Advogado

20/07/2009 - A OAB/RJ, por seu presidente, Wadih Damous, presta solidariedade à família do advogado Bolívar de Souza Silva, assassinado na manhã deste sábado, no Recreio dos Bandeirantes, após ser vítima de sequestro-relâmpago. A Seccional pede às autoridades rigor na investigação do caso - mais um triste episódio de violência urbana que atinge famílias do Rio de Janeiro - e punição aos criminosos.

Leia abaixo matéria publicada no jornal O Globo, domingo, 19 de junho.


Advogado é morto após sequestro no Recreio

O advogado Bolívar de Souza Silva, de 45 anos, foi morto no prédio 391 da Rua Arthur Possolo, no Recreio, após sofrer ontem um sequestro-relâmpago. Segundo a polícia, ele estava seguindo para uma farmácia, quando foi abordado por pelo menos quatro bandidos, por volta das 10h.

Os assaltantes renderam o advogado, que dirigia um Honda Civic, e pediram para que ele os levasse até sua residência. Para não colocar a mulher e os três filhos em risco, ele seguiu para o prédio onde um amigo possui um apartamento, na cobertura, que está à venda. Os criminosos teriam descoberto o plano. Bolivar tentou fugir, mas foi atingido com um tiro na nuca, ao escalar o portão do edifício.

Na fuga, dois dos bandidos não teriam conseguido entrar no Honda Civic e teriam rendido uma servidora pública federal, cuja identidade não foi divulgada, de 40 anos, que dirigia um Ford Ka. No Barra Shopping, eles resgataram outros dois criminosos e deixaram a mulher, que não teve nada roubado.

O carro do advogado foi en contrado no Condomínio Parque das Rosas e levado para a 16aDP, onde foi periciado. De acordo com o delegado de plantão, João Ismar, a servidora não conseguiu identificar os bandidos em fotos do arquivo policial.

A polícia investiga se o crime é de autoria de uma quadrilha especializada em sequestrosrelâmpagos. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), nos primeiros quatro meses de 2008 não houve registro de sequestros-relâmpagos na região. No mesmo período deste ano, já foram registrados cinco casos.

Na quinta-feira, uma família de Laranjeiras passou por momentos de tensão durante um sequestro-relâmpago. Mãe e filho foram rendidos na rua e levados para a casa da família, onde o marido e outros dos filhos do casal também ficaram sob a arma de bandidos por quatro horas. Um dos garotos levou chutes e coronhadas. Em março, sequestradores abordaram um casal na Lagoa, seguindo para a Avenida Niemeyer, em São Conrado. As duas vítimas foram empurradas contra a mureta de proteção da via, sofrendo ferimentos leves.



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